Elaboramos um conteúdo esclarecedor para ajudar você a compreender as principais tarifas portuárias na importação.
Isso porque as operações de importação e exportação são complexas por natureza, visto que dependem de regulamentos e políticas comerciais envolvendo duas nações distintas. Tal complexidade se intensifica quando o modal de transporte é marítimo, pois o fluxo de mercadorias da rotina portuária é gigantesco e, para garantir que tudo saia conforme o planejado, muitos prestadores de serviços estão envolvidos.
O que é importação via Trading Company?
Importar via Trading é o que chamamos de importação indireta ou por intermédio e isso significa que a Trading atuará como empresa intermediária entre exportador e importador.
Dentre as suas atividades ela poderá estabelecer a negociação com o fornecedor, coordenar o embarque da mercadoria, conduzir o despacho aduaneiro e até mesmo efetuar o pagamento do fornecedor.
Tudo dependerá do formato de contratação com seu cliente.
Se a prioridade da importação é redução de custos – sobretudo das tarifas portuárias –, importar via Trading Company pode ser uma estratégia extremamente vantajosa, visto que estamos nos referindo a um prestador de serviço altamente capacitado no comércio exterior.
Basicamente existem duas maneiras de importar via Trading: Importação por encomenda e importação por conta e ordem de terceiros.
Confira o que temos a falar sobre cada uma dessas modalidades a seguir.
Importação por Encomenda
Essa é a melhor opção para quem está iniciando a jornada importadora. Afinal, ela consiste em uma espécie de intermediação entre a empresa que deseja importar e o exportador.
Nessa modalidade a Trading lidera as negociações e assume os trâmites e os custos da operação com recursos próprios para posteriormente revender a mercadoria para o seu cliente. Em resumo, a Trading assume o papel de importador e o seu cliente o papel de encomendante.
Importação por Conta e Ordem de Terceiros
Esse formato de importação conta com nomenclaturas bem específicas. Veja: a empresa que deseja importar é legalmente chamada de adquirente e a Trading Company é chamada de importadora.
Esses termos existem para apurar e estabelecer as responsabilidades de cada uma das empresas envolvidas, já que a Trading fará o despacho aduaneiro e todas as despesas operacionais serão honradas pelo cliente da Trading, que é importador de fato.
Por que pagamos tarifas portuárias na importação?
O complexo portuário tem a obrigação de prover todos os recursos para viabilizar o acesso das mercadorias aos importadores e exportadores.
Sendo assim, as tarifas portuárias nada mais são do que a contraprestação dos serviços complementares para que uma importação ou exportação ocorra.
Quais são as principais tarifas portuárias na importação?
A logística portuária é repleta de detalhes e, na maioria das vezes, só tomamos conhecimento deles quando alguma falha acontece. A verdade é que movimentar um contêiner dentro do porto é uma atividade custosa, pois requer a utilização de equipamentos caros, tais como guindastes, empilhadeiras e correias transportadoras.
Nesse sentido, a escolha do modal de transporte deve ser consciente e guiada pela razão para que as tarifas do serviço de manuseio não se tornem uma dor de cabeça.
Para garantir que você compreenda essa dinâmica operacional, abordaremos as principais tarifas na importação marítima.
THC
A sigla THC significa Terminal Handling Charge, ou seja, tarifa de manuseio do terminal. Na prática essa é a cobrança do serviço referente à movimentação do contêiner que está no navio para o local em que ele ficará armazenado até que os processos aduaneiros iniciem de fato.
Como se trata de um serviço executado no porto de destino, a despesa é devida pelo importador.
Sob o ponto de vista burocrático, o valor do THC precisa ser indicado na Declaração de Importação (DI).
Armazenagem
Como o próprio nome explica, armazenagem é uma das tarifas portuárias na importação destinada a cobrir os custos de estadia de um contêiner dentro do complexo portuário, mais precisamente no cais, podendo ser depositado em armazéns ou pátios reguladores de fluxo.
O valor da armazenagem incide sobre o valor CIF da mercadoria e varia de acordo com a fatura comercial.
Desova
A desova é o momento em que a mercadoria é retirada de dentro do contêiner.
Essa fase antecede à fase de nacionalização da mercadoria, visto que os itens da importação devem estar acessíveis ao fiscal aduaneiro em caso de uma possível inspeção física.
A retirada das mercadorias deve ser feita com maquinário adequado para agilizar o escoamento e isso significa que a escolha do equipamento depende do peso da carga e tipo do produto a ser transportado. Portanto, não há um único equipamento indicado para a desova de contêiner, mas muitos. Dentre os mais conhecidos podemos citar empilhadeiras, macacos hidráulicos, guindastes e guindauto (munck).
O prazo para a desova e devolução do contêiner vazio é chamado de free time e, quando ultrapassado, uma taxa de sobrestadia será cobrada. Também incluída entre as tarifas portuárias na importação, essa taxa é chamada de demurrage e costuma ser bem cara, visto que é cobrada em dólar.
Com o intuito de evitar surpresas nessa etapa do processo, sugerimos que a negociação do free time seja feita durante a contratação do frete marítimo e muito bem documentada.
Movimentação
De modo geral, a movimentação de carga engloba todo o processo logístico desde a saída da fábrica até o seu destino. Entretanto, no contexto portuário ela se refere ao processo de movimentação de mercadorias conteinerizadas. Este processo se chama pier to pier, em português, a expressão mais adequada é porto a porto.
Assim sendo, esclarecemos que o porto tem a obrigação de publicar os valores relacionados à movimentação de cargas com o objetivo de evitar cobranças abusivas.
No entanto, a negociação prévia de todos os serviços aqui abordados sempre será mais vantajosa do que a condição expressa na tabela de preços.
Reduza seus custos de tarifas portuárias na importação com o Grupo Level
Diante de tantas informações aqui referidas, podemos afirmar que as taxas portuárias devem ser consideradas na previsão de despesas do seu processo de importação ou, do contrário, elas poderão impactar seriamente na lucratividade da operação.
A verdade é que muitas temáticas relacionadas ao comércio exterior são complexas e difíceis de entender e, em se tratando de despesas, o assunto pode ficar ainda mais sério.
Por isso, nós da Level primamos pela transparência em cada processo.
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